São Paulo / SP - sábado, 27 de abril de 2024

Temas de Otorrinolaringologia

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ACUPUNTURA

                A acupuntura é um método de tratamento com aplicação de agulhas em pontos específicos da superfície corporal desenvolvido na China há milhares de anos e baseado em conceitos filosóficos (Taoísmo), teorias energéticas (Yin/Yang) e fluxo de energias (Qi) que percorrem o corpo (meridianos). A aplicação de agulhas poderia alterar esse fluxo de energia e influir na melhora da saúde física e mental.

                A acupuntura é um dos métodos utilizados na Medicina Tradicional Chinesa que incluem também o Tui Na (massagens nos pontos dos meridianos), moxabustão (aplicação de calor nos pontos pela queima da erva medicinal Artemisia), ventosaterapia (aplicação de ventosas), fitoterapia chinesa (utilização de ervas e medicamentos de origem animal e mineral), dietoterapia chinesa (uso de alimentos naturais para a promoção da saúde) e práticas físicas (exercícios e meditação como o Chi Kung e Tai Chi Chuan). Todas estas técnicas se baseiam nos mesmos conceitos filosóficos e de fluxo de energia.

                A visão médica ocidental da acupuntura é que a introdução local da agulha promove uma reação neurológica (excitação local de terminações nervosas e liberação de neurotransmissores no sistema nervoso central) e uma reação imune (liberação de imunomoduladores) agindo no controle da dor, na inflamação e no sistema nervoso autônomo.

                Em otorrinolaringologia a acupuntura pode ser utilizada como coadjuvante no tratamento de várias patologias como zumbido, vertigem, rinite alérgica, paralisia facial, cefaléia, ronco, etc..

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AMÍGDALAS - ADENÓIDES

                São partes de um conjunto de tecido linfóide que existe ao longo da faringe chamado de Anel Linfático de Waldeyer. Tem uma função imune de produção de anticorpos principalmente nos primeiros anos de vida e entram em involução no adulto. Podem ser sede de várias patologias como infecções virais ou bacterianas (anginas) que podem causar sinusites ou otites. Podem aumentar de tamanho causando obstrução respiratória, dificuldade à deglutição, roncos, apnéias e respiração bucal . O diagnóstico de suas alterações é feito pela história clínica, exame físico, radiológico e pela videonasofaringoscopia. As crises de infeção são tratadas clinicamente com antibióticos e/ou antiinflamatórios. Quando existe uma alergia associada está indicada o tratamento antialérgico. Quando o quadro se torna crônico com uma incidência alta de crises ou uma obstrução respiratória importante e, principalmente, quando houver complicações otológicas, o tratamento é cirúrgico.

veja mais : www.dgsotorrinolaringologia.med.br/APOST_ANGINAS.html


DESVIO DO SEPTO NASAL

                O septo nasal é uma estrutura ósteo-cartilaginosa que divide a cavidade nasal em duas fossas nasais. Devido a traumas ou alterações de desenvolvimento durante o crescimento ele pode estar muito tortuoso podendo causar obstrução nasal , cefaléias e piora das rinites e sinusites. Pode estar associado a deformidades da pirâmide nasal causando também problemas estéticos. O diagnóstico é feito pelo exame clínico, endoscópico e radiológico, O tratamento é cirúrgico (septoplastia associada ou não a plástica nasal). A respiração bucal na criança deve ser bem avaliada e corrigida para evitar alterações no desenvolvimento facial.

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                   www.dgsotorrinolaringologia.med.br/APOST_RINOL_DESVIO.html

 

LABIRINTITE

                É o nome que se dá vulgarmente para as doenças do labirinto que acometem o equilíbrio. O labirinto é a porção interna do ouvido que além da função auditiva tem também a de detectar movimentos da cabeça auxiliando na manutenção do equilíbrio. São várias as causas de doenças do labirinto : hipertensão arterial, diabetes, doenças da tireóide, stress, inflamações do labirinto, tumores do nervo auditivo, moléstias neurológicas, traumas, etc. Os sintomas predominantes são a tontura e desequilíbrio podendo haver alterações auditivas. O diagnóstico é feito pelo exame clínico, otoneurológico e exames complementares de sangue e/ou radiológicos. O tratamento dos sintomas é geralmente medicamentoso podendo ser fisioterápico (reabilitação labiríntica). O tratamento etiológico vai depender da causa da doença labiríntica.

veja mais : www.dgsotorrinolaringologia.med.br/APOST_OUVIDO_OI.html

                   www.dgsotorrinolaringologia.med.br/APOST_LABIR_EX_ONL.html

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OTITE EXTERNA

                É a inflamação ou infecção do ouvido externo (pavilhão auricular ou meato acústico externo). Pode ser alérgica ou infecciosa por fungos e bactérias. Causa dor, prurido e aparecimento de secreção. O tratamento é clínico com uso de gotas otológicas, antiinflamatórios e antibióticos. Alguns cuidados devem ser tomados como evitar a umidade e não usar cotonetes.

veja mais : www.dgsotorrinolaringologia.med.br/APOST_OUVIDO.htm

                   www.dgsotorrinolaringologia.med.br/APOST_ORELHA_EXT.html

 

OTITE MÉDIA

                É a inflamação ou infecção do ouvido médio. Pode ser aguda secundária a infecções viras ou bacterianas do nariz, seios da face ou rinofaringe (resfriado comum, rinossinusites e adenoidites). Causa dor e eventualmente otorréia (saída de secreção pelo meato acústico externo). O tratamento é clínico realizado com antibióticos e antiinflamatórios. Geralmente não deixa seqüelas se o tratamento for apropriado.

                A otite média pode ser crônica com uma otorréia que perdura ou se repete frequentemente e deficiência auditiva. Geralmente existe uma perfuração da membrana timpânica. Pode haver migração da pele do conduto para o ouvido médio com formação de um cisto epitelial (colesteatoma) que mantém a otorréia e pode levar a complicações neurológicas ou labirínticas. O tratamento é clinico e cirúrgico com colocação de enxerto fechando a membrana timpânica e/ou remoção do colesteatoma.

                Existe uma otite média crônica comum em crianças que é causa de deficiência auditiva por acúmulo de secreção no ouvido médio (otite média secretora). Pode ser por obstrução da tuba auditiva (hipertrofia de adenóide e rinossinusite crônica) ou otites médias agudas de repetição. É de tratamento clínico e/ou cirúrgico com drenagem da secreção pela membrana timpânica e colocação de um microtubo de aeração.

                Uma dor de ouvido, coceira, saída de secreção ou diminuição da audição deve ser avaliada por otorrinolaringologista que fará um exame clínico e avaliação auditiva (audiometria, impedanciometria, etc.) para o diagnóstico correto e tratamento adequado.

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                   www.dgsotorrinolaringologia.med.br/APOST_OTITES.html

 

RINITE

                É a inflamação e/ou infecção da mucosa nasal. Pode estar acompanhada de sinusite (inflamação e/ou infecção dos seios da face) sendo chamada de rinossinusite. Pode ser de causa alérgica ou infecciosa por vírus, bactérias e fungos. Causa obstrução nasal, espirros, cefaléia e aumento da secreção nasal. O diagnóstico é feito pela avaliação dos sintomas, exame físico e exame endoscópico (videonasofaringoscopia). O tratamento é geralmente clínico medicamentoso sendo importante o controle do ambiente. Pode haver necessidade de tratamento cirúrgico principalmente se houver um aumento crônico dos cornetos nasais ou formação de pólipos.

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                   www.dgsotorrinolaringologia.med.br/APOST_RINOL_FOSSAS.html

                   www.dgsotorrinolaringologia.med.br/APOST_RINOL_RINITE_ALERG.html

 

RONCO

                É o nome dado ao ruído respiratório durante o sono. É provocado pela vibração das estruturas moles da faringe por excesso (obesidade) ou flacidez (inata ou uso de tranqüilizantes). Pode haver episódios de bloqueio da respiração (apnéias) que levam a uma diminuição do oxigênio circulante comprometendo principalmente pacientes com problemas cárdio-circulatórios (cardíacos e hipertensos). É um problema tanto social pelo ruído como médico. O diagnóstico é feito pela avaliação clínica geral, otorrinolaringológica, videonasofaringolaringoscopia e polissonografia. O tratamento vai depender da causa e local das obstruções podendo ser clínico (controle da obesidade e orientações gerais), uso de aparelhos especiais (CPAP), cirúrgico ou eventualmente aparelhos intraorais.

veja mais : www.dgsotorrinolaringologia.med.br/RONCO.html

 

ROUQUIDÃO

                É uma alteração da qualidade vocal devido a doenças da laringe que é o órgão fonador humano onde estão localizadas as pregas vocais. Pode ser por mal uso ou uso abusivo da voz (cantores, professores, etc.) podendo levar à formação de nódulos nas pregas vocais (vulgarmente chamados de calos). Pode também ter causas orgânicas como inflamações, infecções, tumores ou paralisias da laringe. O diagnóstico é feito pelo exame clínico e endoscópico (videolaringoscopia). O tratamento dependerá da causa. Se for por uso inadequado são feitos exercícios vocais (fonoterapia). Se for orgânico pode ser medicamentoso ou cirúrgico. Uma rouquidão que se prolonga deve ser avaliada com uma laringoscopia para um diagnóstico e tratamento corretos. Os cuidados com a voz (higiene vocal) devem ser observados tanto como prevenção como coadjuvante no tratamento das doenças da laringe.

veja mais : www.dgsotorrinolaringologia.med.br/APOST_LARINGE.html

                   www.dgsotorrinolaringologia.med.br/ROUQUIDAO.html

 

SINUSITE

                É uma inflamação e/ou infecção dos seios paranasais que são cavidades na face que se comunicam com as fossas nasais. Podem ser agudas durante infecções ou alergias das vias aéreas (resfriados, gripes, rinite alérgica) e se resolvem totalmente. Podem ser crônicas levando a rinorréias (secreção nasal) e cefaléias (dores na face) persistentes. O diagnóstico é feito pela história (queixa,  freqüência e intensidade das crises), exame físico com videonasofaringoscopia e exames radiológicos. O tratamento pode ser clínico medicamentoso voltado para as causas (alergia, infecção) ou cirúrgico (cirurgia video-endoscópica).

veja mais : www.dgsotorrinolaringologia.med.br/APOST_SEIOS.html

 

SURDEZ - ZUMBIDO

                A surdez é a diminuição da audição a um nível que influi na comunicação. São várias as causas de deficiência auditiva como infecções do ouvido, traumas diretos ou por ruído, tumores, diabetes, hipertensão arterial, labirintites, tampões de cerume, pelo envelhecimento, etc. O diagnóstico é feito pelo exame clínico, audiometria e outros exames audiológicos e complementares. O tratamento vai depender da causa. Alguns tipos de deficiência auditiva são passíveis de cura existindo cirurgias microscópicas para esse fim. Uma delas é a causada pela Otosclerose onde existe uma calcificação que fixa o estribo: realiza-se uma Estapedotomia onde se remove parte do estribo e se coloca uma prótese que refaz a transmissão sonora. Em outros casos haverá necessidade do uso de aparelho auditivo.

                O zumbido é a percepção de um som sem haver ruído ambiental podendo ser comparado a um chiado, apito, ronco, etc. Pode ser objetivo (há um ruído perceptível pelo otorrinolaringologista oriundo de estruturas próximas ao ouvido) ou subjetivo (o examinador não consegue detectar o som sendo oriundo das próprias estruturas do ouvido ou vias neurais). O diagnóstico é feito pela história clínica, exame otorrinolaringológico, audiológico e complementares dependendo da suspeita clínica. Pode ser a seqüela de alguma alteração auditiva passada ou significar alguma doença em atividade otológica ou neurológica. O tratamento vai depender da causa e visa também amenizar os sintomas com medicamentos, recomendações especiais e uso de aparelhos auditivos para esse fim.

veja mais : www.dgsotorrinolaringologia.med.br/APOST_OUVIDO.html

                   www.dgsotorrinolaringologia.med.br/ZUMBIDO.html